domingo, 6 de setembro de 2015

Trecho de uma entrevista com Alain Escada, presidente de Civitas, sobre a onda migratória que ameaça a Europa

MPI: Justamente, você é católico. Hoje em dia tem-se quase a impressão de que um católico deve ser “acolhedor” e não pode, portanto, rejeitar a imigração.
AE: Aqui também, nosso dever é de denunciar uma interpretação abusiva da caridade cristã. A caridade não consiste em deixar que se instale o caos e promover o desenraizamento. E a caridade política (quando se trata da organização da sociedade) não pode contradizer a responsabilidade política. As autoridades têm o dever de organizar o bem comum dos cidadãos de sua entidade. Elas não podem levar a entidade sobre a qual têm responsabilidade ao desastre sob o pretexto de serem caridosas com os cidadãos externos a essa entidade.
Além disso, a sociedade organizada por Deus não é uma anarquia nem um mundo sem fronteiras. O católico tem mesmo o dever de honrar sua pátria, a terra de seus ancestrais. A identidade e o enraizamento são conceitos legítimos e naturais.
MPI: Mas dizem-nos que esses migrantes estão fugindo da guerra, estão na pobreza, necessitando de abrigo, comida...
AE: Há muitas mentiras que devemos dissecar.
A primeira: não, nem todos esses migrantes estão fugindo da guerra. Os que fogem são uma ínfima minoria dentre eles. Mente-se sobre sua origem. Todos os árabes vêm da Síria ou do Iraque. Todos os negros vêm da Eritréia ou da Nigéria. Isso é besteira! É uma mentira destinada a nos fazer mais facilmente engolir a entrada deles na Europa. Todo imigrante, seja árabe ou da África subsariana, sabe exatamente o que nos deve contar sobre suas pseudo-origens. Quem realmente pode controlar? As autoridades responsáveis pela recepção dos requerentes de asilo estão todas sobrecarregadas.
Em seguida, deve-se notar que a maioria destes migrantes são homens jovens. Se o seu país está em guerra, ele precisa deles. Quando a Europa estava em guerra, eram as mulheres, as crianças e os velhos que partiam nas estradas do êxodo, não os homens em idade de combate.
Segunda mentira: estes imigrantes estão em situação de pobreza. No entanto, eles gastaram milhares de euros para vir para a Europa. E muitos ainda estão dispostos a gastar grandes somas aos contrabandistas para serem levados ao país que imaginam ser mais vantajoso.
Veja então como eles se comportam, se mostram reivindicativos, exigentes… Alguém já viu uma pessoa faminta ser recebida e criticar em seguida o conteúdo de seu prato e a qualidade de seu colchão? Essa é a situação inacreditável a que estamos assistindo freqüentemente da parte de quem não pedimos que viesse até nós.
MPI: E os cristãos orientais?
AE: Eles são sem dúvida os mais legítimos beneficiários de nosso acolhimento. Mas novamente isso seria um desserviço a lhes prestar. Organize o exílio dos cristãos do Oriente e você fará desaparecer o cristianismo no Oriente, o que só vai dar razão ao Estado Islâmico.
Se desejamos sinceramente ajudar os cristãos do Oriente, devemos ajudá-los a viver como cristãos em seus países.
MPI: Sua petição também aponta um paradoxo: a maioria dos imigrantes são muçulmanos mas eles não escolhem como destino os ricos países muçulmanos do Golfo.
AE: Exatamente, e isso demonstra que há um plano por trás desse fenômeno, uma orquestração. Um dos objetivos essenciais é a descristianização da Europa pela substituição de sua população.”

Original em ancejeunessecivitas.hautetfort.com